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segunda-feira, abril 9

“Perder para ganhar”

”Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). 
O Senhor nos dá mediante este texto das Escrituras a seguinte expressão: Quanto maior a perda por amor ao Senhor, maior é a liberdade. Quanto mais retermos aquilo que nos pertence, pertence a nossa carne, à nossa alma, maior é a escravidão.
No conhecimento de Cristo Jesus nossa vida, Ele nos ensina a renunciar a tudo quanto possuímos, até mesmo a nossa própria vida. Quando recebemos esta Palavra de renuncia, a princípio o fardo se torna imenso. Somos agarrados a muitas coisas, ligados afetivamente a muitas pessoas, principalmente a familiares e amigos que temos no mundo, mas é nessa perda que consiste a nossa total liberdade.
O reter, preservar ou cuidar do que é nosso, nos leva à servidão, mas o despojar delas nos leva a uma total liberdade. Aleluia! “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.26-27, 33).
Não há perda maior que a morte, e é esse o sentido de carregar a cruz como Jesus ensina. Quando negamos a nós mesmos, levamos a nossa cruz e o seguimos, levamos a morte sobre nós, sobre as nossas coisas, sobre os nossos afetos, sobre tudo e sobre todos, daí passamos a gozar da liberdade que há em Cristo Jesus.
O amor não busca os seus próprios interesses (I Cor. 13.5), e quando Jesus nos diz que é para renunciar a tudo quanto temos, e até a nossa própria vida, Ele não está buscando o seu interesse, mas o nosso. Ele está nos amando e nos conduzindo a verdadeira liberdade, despojado de todo o cuidado, ansiedade, preocupação; de tudo o que nos escraviza.
O conhecimento de Cristo nosso Senhor é a verdadeira liberdade: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”(João 8.32). Conheça esse amor e essa liberdade. A perda daquilo que é temporal se tornará em ganho daquilo que é eterno.

Fonte: Águas vivas e http://rafaelmaroun.wordpress.com/